Ser mãe é praticar a arte do desapego. É dar um mergulho profundo e abrir mão de horários, corpo, prioridades, descanso. É se entregar de coração aberto e com a certeza de que tudo isso vale muito a pena. Mas é também ir retomando o seu espaço aos poucos e voltar à superfície, conforme o filho vai ganhando independência. E mais! É dar ao filho esse espaço de caminhar com as próprias pernas, ser responsável pelas próprias escolhas e construir o seu próprio caminho.
Parece simples, natural e muito lógico, mas nem sempre é fácil assim. É preciso praticar para alcançar a maestria nessa arte de transformar amarras em laços, apegos em respeito, doação incondicional em liberdade.
E o resultado? Seres completos e felizes. Relações saudáveis em que a mãe mantém uma vida ativa fora dessa relação e o filho é responsável por suas decisões. Vidas que caminham perto, que se apoiam, que permitem o ir e vir, mas que sobretudo honram as histórias individuais que tornam cada ser único e especial.
Feliz Dia das Mães!